7.1.14

Isla Negra

Os sinos de Neruda avisam quem vem lá.
Em sua linguagem Mandarim, tão complexa, tão China,
eles se dobram para tentar descrever.
Mas nada. Do mar, só o nada.
As línguas metálicas que batem nas bordas da boca
são bolas de canhão.
As sinuosidades são como sereias.
Só quem pode, ou intui, entende.
Na Casa de Neruda a sorte está lançada.
Um escritor há, ou não,  de descobrir sua sina.


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